Recentemente, no México, a presidenta Dilma Rousseff, inspirando-se numa personagem de Nelson Rodrigues — Sobrenatural de Almeida —, imaginou outra figura a quem chamou de Inexorável da Silveira, para se referir à implacabilidade do que é duramente real na ordem econômica mundial. “As coisas não são do jeito que escolhemos”, disse ela. Embora erudita para muitos, a palavra inexorável (implacável, inabalável) aparece na mídia e em diversos ambientes. Ninguém erra seu significado, mas é bom que se diga que a maioria das pessoas derrapa na sua pronúncia: seu x deve ser lido como z, e não como cs.

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