A previsão é que nos próximos anos a matriz de energia elétrica de Pernambuco esteja entre as mais diversificadas do País. Além do acréscimo de novos empreendimentos de usinas eólicas, projetos térmicos e solares deverão atrair investimentos para o Estado, que, com o crescimento da demanda nos últimos anos, tem recebido recursos recordes no sistema de distribuição. O Estado mais do que dobrou a sua capacidade de geração de energia eólica com a inauguração, em setembro, do complexo eólico Ventos de Santa Brígida, da Casa dos Ventos, investimento de R$ 864 milhões. Com potência instalada de 181,9 MW, o parque elevou para 7,7% a participação da energia eólica na matriz energética do Estado. São 26 empreendimentos produzindo 288,6 MW.

Segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), existem 20 parques eólicos em construção ou com obras civis a serem iniciadas em Pernambuco, que totalizam 632 MW a serem acrescidos à sua matriz energética. A energia solar é outra com potencial no Estado. Em setembro, foi inaugurado, no sertão do Estado, o primeiro parque híbrido do Brasil, que combina a geração de energia solar e eólica. O Governo também lançou um projeto para estimular a microgeração distribuída solar no Estado. São R$ 5 milhões para financiar 100% de equipamentos, com juros de 7% ao ano, para o pequeno comércio e a indústria interessados em adquirir painéis fotovoltaicos. Em breve devemos ter novidades na área de energia térmica também.

Fonte: Minuto Ágilis

(www.agilis.com.br)

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