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Dinheiro, Sucesso e Prestígio
Se baseada em escolhas equivocadas e critérios distorcidos, a escolha da profissão pode ter efeitos negativos. Publicado em Thu Dec 20 15:13:00 UTC 2007 - Edição 481
É fundamental a discussão sobre a importância de pais e educadores adotarem uma posição atuante junto aos jovens, para que estes percebam o valor da construção de um projeto profissional realizado ao longo da trajetória escolar ou, no mínimo, durante o período que corresponde ao Ensino Médio.
Podem ser irrevogáveis os efeitos negativos que idéias equivocadas e valores distorcidos produzem quando funcionam como referência principal para a escolha da profissão. Por exemplo, imaginar que dinheiro, sucesso e prestígio são fatores determinantes, e não conseqüências de investimento constante e dedicação ao trabalho. Parecem estar à disposição, como passes de mágica, sem custos para os mais espertos ou bafejados pela sorte.
Pesquisa divulgada no livro Making a Life, Making a Living, do psicólogo americano Mark Albion, ex-professor da Universidade de Harvard, demonstra a relação entre o investimento no que se faz com prazer e os ganhos vinculados ao sucesso e ao dinheiro como conseqüência. Durante 20 anos, ele acompanhou 1.500 formandos de Administração com o objetivo de verificar o resultado de dois caminhos que os estudantes pretendiam seguir. O primeiro, seria ganhar tanto dinheiro quanto possível, por cinco ou dez anos, e depois trabalhar no que gostavam. O segundo, fazer o que realmente desejavam independentemente de quanto pudessem ganhar.
De partida, 83% dos alunos pretendiam ganhar muito. Ao término dos 20 anos, foram identificados 101 milionários no grupo. Porém, apenas um pertencia ao universo daqueles que escolheram o primeiro caminho.
Albion lembra que o inventor Thomas Edison descobriu o filamento incandescente após 10 mil experimentos fracassados. Saber o que quer e gostar do que faz são fontes do sentimento de pertinência e da perseverança, que não só transformam dificuldades em oportunidades, como também estimulam a capacidade de pensar criativamente e de lidar com desafios.
Mais próximo de nós no tempo, Bill Gates é outro exemplo de obstinação. Fascinado por computação, quando essa atividade ainda dava os primeiros passos, abandonou o curso de Direito, profissão do seu pai, em Harvard, para fazer o que gostava. Guiado pelo desejo e pela competência para assumir riscos e inovar, encontrou no amigo Paul Allen um parceiro para escrever uma versão da linguagem de computação BASIC para o antigo PC, o MITS Altair. O sucesso foi tão grande que eles fundaram a Microsoft, empresa que hoje domina 90% do mercado de sistemas operacionais e faz de Gates um dos homens mais bem-sucedidos do mundo.
Fortuna, sucesso e prestígio, como os de Gates e Edison, não se conseguem todos os dias. Mas a determinação e o desejo com que esses dois inovadores e empreendedores buscaram atingir seus objetivos servem de exemplo para todos que começam a dar seus primeiros passos na longa trajetória profissional.
Podem ser irrevogáveis os efeitos negativos que idéias equivocadas e valores distorcidos produzem quando funcionam como referência principal para a escolha da profissão. Por exemplo, imaginar que dinheiro, sucesso e prestígio são fatores determinantes, e não conseqüências de investimento constante e dedicação ao trabalho. Parecem estar à disposição, como passes de mágica, sem custos para os mais espertos ou bafejados pela sorte.
Pesquisa divulgada no livro Making a Life, Making a Living, do psicólogo americano Mark Albion, ex-professor da Universidade de Harvard, demonstra a relação entre o investimento no que se faz com prazer e os ganhos vinculados ao sucesso e ao dinheiro como conseqüência. Durante 20 anos, ele acompanhou 1.500 formandos de Administração com o objetivo de verificar o resultado de dois caminhos que os estudantes pretendiam seguir. O primeiro, seria ganhar tanto dinheiro quanto possível, por cinco ou dez anos, e depois trabalhar no que gostavam. O segundo, fazer o que realmente desejavam independentemente de quanto pudessem ganhar.
De partida, 83% dos alunos pretendiam ganhar muito. Ao término dos 20 anos, foram identificados 101 milionários no grupo. Porém, apenas um pertencia ao universo daqueles que escolheram o primeiro caminho.
Albion lembra que o inventor Thomas Edison descobriu o filamento incandescente após 10 mil experimentos fracassados. Saber o que quer e gostar do que faz são fontes do sentimento de pertinência e da perseverança, que não só transformam dificuldades em oportunidades, como também estimulam a capacidade de pensar criativamente e de lidar com desafios.
Mais próximo de nós no tempo, Bill Gates é outro exemplo de obstinação. Fascinado por computação, quando essa atividade ainda dava os primeiros passos, abandonou o curso de Direito, profissão do seu pai, em Harvard, para fazer o que gostava. Guiado pelo desejo e pela competência para assumir riscos e inovar, encontrou no amigo Paul Allen um parceiro para escrever uma versão da linguagem de computação BASIC para o antigo PC, o MITS Altair. O sucesso foi tão grande que eles fundaram a Microsoft, empresa que hoje domina 90% do mercado de sistemas operacionais e faz de Gates um dos homens mais bem-sucedidos do mundo.
Fortuna, sucesso e prestígio, como os de Gates e Edison, não se conseguem todos os dias. Mas a determinação e o desejo com que esses dois inovadores e empreendedores buscaram atingir seus objetivos servem de exemplo para todos que começam a dar seus primeiros passos na longa trajetória profissional.