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Você já Pensou na sua Estratégia Profissional?
O mercado nunca esteve tão aquecido, mas os profissionais precisam demonstrar maior compromisso e engajamento. Publicado em Sun Sep 07 17:39:00 UTC 2008 - Edição 518
O mercado profissional no Brasil está vivendo uma época ímpar. O desemprego entre os profissionais com nível superior está abaixo dos 6%, segundo a edição 2008 da pesquisa Great Place To Work, realizada pela revista Época. Ao mesmo tempo em que há vagas nas empresas para esse público, a dificuldade está na qualidade desses profissionais. O mercado está muito mais exigente, e os profissionais precisam estar mais bem preparados para enfrentar essa nova realidade de crescimento econômico.
Nesse sentido, a disputa pelos “melhores” está bastante acirrada, e as empresas têm se preocupado em desenvolver estratégias para reter seus talentos. São investimentos em salários altos somados a uma política de incentivos atraentes, bem como iniciativas que promovam reconhecimento profissional de natureza não financeira, capacitação e desenvolvimento profissional e uma grade atrativa de ações que buscam melhor qualidade de vida no trabalho.
Para os profissionais, é momento de se preparar para abraçar as oportunidades que estão sendo lançadas. E, para aqueles que estão no epicentro da disputa pelas melhores vagas, prontos para assumirem novos desafios, é preciso certa dose de cautela, rever sua própria estratégia profissional (para quem ainda não tiver a sua, é uma boa chance de fazê-la, afinal, segundo Alvin Toffler, “ou você tem uma estratégia própria ou, então, você é parte da estratégia de alguém”).
Uma boa formação técnica, além de cursos de especialização, MBAs ou pós-graduações, aliados a uma experiência profissional consolidada em boas empresas, ocupando cargos de destaque, e uma língua estrangeira fluente (de preferência, o inglês) são suficientes para ter um currículo atrativo. Mas, ao contrário do que alguns especialistas na área de RH têm defendido, experiência consolidada em boas empresas não significa um número enorme de empresas “nas costas”.
A instabilidade profissional, ou seja, “pular de galho em galho”, pode representar, na análise do perfil do executivo, uma dificuldade de estabelecer vínculo com a organização, com seu negócio e sua estratégia. A fragilidade no compromisso do profissional com o projeto empresarial pode ser fatal, caso a empresa perceba, desde o momento da contratação, que a estratégia pessoal tem estado, ao longo da carreira do indivíduo, se sobrepondo aos projetos coletivos das organizações.
O investimento na própria carreira deve ser uma das âncoras, quando alinhado ao negócio em que o profissional está inserido, e deve ser uma responsabilidade compartilhada entre empresa e empregado. Como mostra a pesquisa Melhores Empresas para se Trabalhar, as empresas parecem estar fazendo a sua parte. Os profissionais precisam atuar em contrapartida.
Os profissionais, portanto, devem aproveitar esse aquecimento do mercado com bastante cuidado, colocando-se disponíveis para os novos desafios. E, caso não estejam satisfeitos ou avaliem que podem contribuir mais em uma nova realidade, que sigam adiante. Mas podem também aproveitar o momento para instigar melhores oportunidades e novos desafios “dentro de casa”, reforçando o compromisso e o engajamento com a empresa em que estão inseridos.
Tendo clareza de sua estratégia e com conhecimento de aonde se quer chegar no futuro e de como quer ser visto profissionalmente, será possível fazer a melhor escolha.
Nesse sentido, a disputa pelos “melhores” está bastante acirrada, e as empresas têm se preocupado em desenvolver estratégias para reter seus talentos. São investimentos em salários altos somados a uma política de incentivos atraentes, bem como iniciativas que promovam reconhecimento profissional de natureza não financeira, capacitação e desenvolvimento profissional e uma grade atrativa de ações que buscam melhor qualidade de vida no trabalho.
Para os profissionais, é momento de se preparar para abraçar as oportunidades que estão sendo lançadas. E, para aqueles que estão no epicentro da disputa pelas melhores vagas, prontos para assumirem novos desafios, é preciso certa dose de cautela, rever sua própria estratégia profissional (para quem ainda não tiver a sua, é uma boa chance de fazê-la, afinal, segundo Alvin Toffler, “ou você tem uma estratégia própria ou, então, você é parte da estratégia de alguém”).
Uma boa formação técnica, além de cursos de especialização, MBAs ou pós-graduações, aliados a uma experiência profissional consolidada em boas empresas, ocupando cargos de destaque, e uma língua estrangeira fluente (de preferência, o inglês) são suficientes para ter um currículo atrativo. Mas, ao contrário do que alguns especialistas na área de RH têm defendido, experiência consolidada em boas empresas não significa um número enorme de empresas “nas costas”.
A instabilidade profissional, ou seja, “pular de galho em galho”, pode representar, na análise do perfil do executivo, uma dificuldade de estabelecer vínculo com a organização, com seu negócio e sua estratégia. A fragilidade no compromisso do profissional com o projeto empresarial pode ser fatal, caso a empresa perceba, desde o momento da contratação, que a estratégia pessoal tem estado, ao longo da carreira do indivíduo, se sobrepondo aos projetos coletivos das organizações.
O investimento na própria carreira deve ser uma das âncoras, quando alinhado ao negócio em que o profissional está inserido, e deve ser uma responsabilidade compartilhada entre empresa e empregado. Como mostra a pesquisa Melhores Empresas para se Trabalhar, as empresas parecem estar fazendo a sua parte. Os profissionais precisam atuar em contrapartida.
Os profissionais, portanto, devem aproveitar esse aquecimento do mercado com bastante cuidado, colocando-se disponíveis para os novos desafios. E, caso não estejam satisfeitos ou avaliem que podem contribuir mais em uma nova realidade, que sigam adiante. Mas podem também aproveitar o momento para instigar melhores oportunidades e novos desafios “dentro de casa”, reforçando o compromisso e o engajamento com a empresa em que estão inseridos.
Tendo clareza de sua estratégia e com conhecimento de aonde se quer chegar no futuro e de como quer ser visto profissionalmente, será possível fazer a melhor escolha.