Na hora de mexer na equipe, algumas empresas permanecem resistentes a realizar um processo seletivo profissionalizado. A alegação mais frequente para isso é de que as etapas de tais processos — como recrutamento, análise de currículos, entrevistas — demandam muito tempo. De fato, é aparentemente mais fácil optar pelo atalho das indicações (seja de familiares, seja de amigos). Entretanto, quem entra nesse jogo corre o risco de ver sua empresa tomada pelos "apadrinhados" (se não do próprio dono, dos funcionários e parentes). Geralmente, essa "teia" que se cria é danosa para a organização, porque pode comprometer o caráter profissional das relações. Além disso, o candidato que consegue o cargo por mérito próprio tende a valorizá-lo mais e, portanto, a tornar-se um colaborador mais engajado.