Ao ser convidado para assumir um cargo em outra empresa, um diretor bem sucedido de uma grande organização reuniu seu corpo gerencial e disse:
"Pessoal, como todos sabem, estou deixando a empresa para ir cumprir uma missão numa outra do grupo. Quero agradecer a colaboração de todos e como considero os momentos de mudança boas oportunidades para reflexões, gostaria que cada um de vocês escrevesse, nesse papel em branco, sem identificação, aquilo que considera meus principais defeitos."
Cinco minutos mais tarde, recolheu várias anotações. Sem as ler, solicitou do grupo, desta vez, que, em outro papel, indicasse suas qualidades. Depois de um tempo maior e pouquíssimas anotações, comentou:
"É interessante notar como sempre é mais fácil apontar os aspectos negativos que os positivos. Acho que tão importante quanto os defeitos a serem corrigidos, é o exercício estratégico sistemático da identificação das virtudes e dos aspectos positivos a serem potencializados."
Apesar da nossa cultura ser centrada na busca de defeitos, é indispensável na ação gerencial a identificação dos aspectos positivos. A identificação de qualidades nas pessoas, instituições e mercado, através de seus comportamentos, pontos fortes e oportunidades, respectivamente, é um importante fator de competitividade. Benéfico não só para quem recebe o reconhecimento mas principalmente para quem pratica esse exercício de crítica. Afinal, a mudança é uma porta que só tem que ser aberta por dentro.