Depois de uma década bastante turbulenta, de tanta instabilidade gerada por conflitos e uma economia globalizada, chegamos, finalmente, ao Século 21, o terceiro milênio. O que mais nos conforta nesta recém-virada é a certeza de que uma coisa continuará cada vez mais rápida: o processo de mudança que o mercado impõe às organizações. Justamente nesse contexto, as empresas que chegaram vivas no novo século insistem na utilização de uma ferramenta de gestão que tem feito muitas delas acreditarem que vale a pena continuar na corrida e há, ainda, lugar para todos. Estamos falando do Planejamento Estratégico.

Hoje, o Planejamento Estratégico não é mais algo somente para grandes corporações. Pelo contrário. Como aqueles bonés tamanho único do nosso time de futebol, ele ajusta-se a quase todas as cabeças. Pensar em planejamento num cenário de tantas mudanças e incertezas já foi tido como um ato de loucura ou, na melhor das hipóteses, perda de tempo. Mas isso já faz parte do passado.

Sabemos que a competição exige a busca da excelência na condução dos negócios. As duas últimas décadas do século passado foram consideradas a Era da Qualidade e, agora, estamos na Era da Excelência em Gestão. Os referenciais estão mais elevados. Falamos em Critérios de Excelência, nos quais as mais difíceis e valorizadas premiações, tais como Malcolm Baldrige Award (USA), Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ, e Prêmio Qualidade e Gestão Pernambuco – PQGP, baseiam-se e incluem, entre os seus critérios, a formulação de Planos e Estratégias.

De uma forma direta, podemos afirmar que quem não pensar no futuro com uma visão estratégica correrá o risco de não conseguir contar as décadas que este século de oportunidades reserva para cada um de nós. Já a organização que adota este princípio na sua gestão terá, certamente, seu lugar garantido no futuro. Portanto, esteja atento e planeje, sempre de forma estratégica.