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A Gestão do Conhecimento como um Diferencial Competitivo
Publicado em Mon Dec 23 01:34:00 UTC 2002 - Edição 222O mercado, cada vez mais competitivo, exige que as organizações sobressaiam de alguma maneira, criando diferenciais em relação às suas concorrentes. Normalmente, um bom modelo de gestão define um diferencial, otimizando o atendimento ao cliente, dando mais qualidade a seus produtos ou serviços e um preço mais acessível à sua clientela. Hoje, uma das ferramentas primordiais para os gestores, e necessária também para qualquer gerenciamento nas organizações, é o conhecimento. É isso que ajuda a definir a rapidez nas decisões que eles precisarão tomar para, dessa forma, passar à frente da concorrência.
A Gestão do Conhecimento é uma ferramenta de valor estratégico para a competitividade. Existem várias soluções que podem favorecer as bases de conhecimento que uma organização precisa para se manter no mercado. Mas, para isso, é preciso que os gestores possam identificar o que é importante para o seu negócio, usando de forma inteligente as informações necessárias e garantindo a sua atualização.
Segundo Sérgio Lozinsky, consultor da IBM Business Consulting Services, a organização precisa trabalhar sobre três tipos de conhecimento, que formam o seu capital intelectual. O primeiro é o Capital Humano, formado pelas habilidades, experiências e atitudes dos profissionais, atuando de forma criativa e inovadora, de forma a aumentar sua eficácia nas ações organizacionais. Para esse tipo de conhecimento, é necessário que os talentos se atualizem constantemente, acompanhando o processo contínuo de mudança no ambiente.
O segundo é chamado de Capital Estrutural, que compreende os bens tangíveis apropriados pelas organizações — softwares, bases de dados, etc., — para armazenar as informações e utilizá-las no seu dia-a-dia de trabalho. Esse bem é possuído, negociado e, por isso, poderá ser formatado atendendo às necessidades da organização.
O terceiro capital, e não menos importante, é o Comercial. Engloba as conquistas de espaços no mercado que a empresa consegue por estreitar cada vez mais seu relacionamento com o cliente, tornando-o fiel à organização. Esse capital está muito associado ao CRM (Customer Relationship Management), ou seja, à forma como a organização gerencia seu relacionamento com seus clientes.
Com base nesses capitais, o gestor pode definir suas ações com maior foco e rapidez, reforçando o diferencial competitivo da sua organização. Quando consegue isso, ele habilita-se a responder melhor e de forma mais eficiente que seus concorrentes às necessidades que o mercado demanda.