Dando seqüência à série sobre profissões, a Coluna Desafio 21, com a colaboração da Faculdade Boa Viagem (FBV), traz hoje o perfil do curso de Engenharia de Produção e faz uma análise do mercado de trabalho para o profissional dessa área.

No momento, o engenheiro de produção é um profissional bastante valorizado no mercado porque ainda são poucas as regiões do Brasil que oferecem o curso de graduação. A FBV, por exemplo, é pioneira em Pernambuco na implantação do curso, seguida pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “No final deste ano, estaremos lançando no mercado os primeiros profissionais do Estado, mas as empresas precisam atentar para esses novos profissionais”, alertou Prof. Lucian Bejan, coordenador do curso de Engenharia de Produção da FBV.

Segundo ele, o engenheiro de produção pode resolver problemas ligados à produtividade das empresas, à qualidade dos produtos e serviços e à melhoria das condições de trabalho. Na verdade, o principal papel de um engenheiro de produção é elaborar e desenvolver projetos que aumentem a produção numa fábrica ou empresa, reduzindo seus custos.

Entre os campos de atuação de engenheiros de produção em indústrias, consultorias ou bancos estão: (1) Projeto de Fábrica e Layout; (2) Engenha-ria do Produto; (3) Ergonomia e Segurança do Trabalho; (4) Ge-rência da Produção; (5) Gerên-cia de Manutenção; (6) Gestão Ambiental; (7) Gestão Econômi-ca; (8) Gestão da Tecnologia; (9) Pesquisa Operacional; (10) Gerência de Qualidade; (11) Sistema de Informação; (12) Marketing de Produto; (13) Marketing Estratégico Indus-trial.

Para atuar na área, os candidatos têm de possuir iniciativa empreendedora, domínio de técnicas no setor da informática, capacidade de trabalhar em equipe, capacidade de identificar e resolver problemas, além de ter responsabilidade social e ambiental. Ainda é preciso possuir uma certa bagagem técnica, já que o curso é voltado para matemática, química e física. A duração média do curso é de cinco anos, o equivalente a dez períodos.