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O valor do auto-conhecimento
Publicado em Sun Nov 08 16:09:00 UTC 1998 - Edição 9
Nos processos de seleção de profissionais para o preenchimento de cargos nas organizações, a cena é comum. Candidatos empenhados em passar uma imagem de profissional brilhante, competente, experiente e com todas as qualificações possíveis e imagináveis para ser escolhido. Os entrevistadores, nesses casos, deparam-se com profissionais tão bem preparados que até parecem não existir. E, na maioria das vezes, não existem mesmo. É um equívoco enorme tentar passar uma imagem perfeita, ressaltando apenas os pontos fortes e negando as vulnerabilidades. Profissionais com visão estratégica do gerenciamento de sua própria carreira procuram identificar não só suas qualidades mas, também, seus pontos fracos.
Para Elane Cabral, da Agilis Consultoria, empresa especializada em seleção de pessoal estratégico, integrante da Rede Gestão, o autoconhecimento é uma exigência básica para qualquer profissional. "Quando o candidato fala somente nos pontos positivos ou nas qualificações, ele revela aspectos, no mínimo, preocupantes: ou tenta passar uma imagem falsa sobre si mesmo ou não se conhece bem". Em se tratando de gente, como é inegável, a perfeição é um ideal inatingível e não ter noção das próprias vulnerabilidades revela um profundo desconhecimento de si próprio. "Essa atitude demonstra numa pessoa falta de visão estratégica para gerir sua carreira", observa a consultora.
Investir no processo de autoconhecimento é fundamental. Para Elane, é tão importante para o profissional saber identificar e aprender a lidar com suas competências como com seus pontos fracos. Há, ainda, um ganho de imagem para quem se conhece bem. "Aquele que fala sobre suas vulnerabilidades transmite uma imagem positiva pela coragem", analisa. Além disso, está construindo a base para vínculos profissionais sólidos. Gerentes, colegas e subordinados passam a encarar possíveis erros com maior naturalidade e não como falhas gravíssimas, já que profissionais "perfeitos" não erram.
Para Elane Cabral, da Agilis Consultoria, empresa especializada em seleção de pessoal estratégico, integrante da Rede Gestão, o autoconhecimento é uma exigência básica para qualquer profissional. "Quando o candidato fala somente nos pontos positivos ou nas qualificações, ele revela aspectos, no mínimo, preocupantes: ou tenta passar uma imagem falsa sobre si mesmo ou não se conhece bem". Em se tratando de gente, como é inegável, a perfeição é um ideal inatingível e não ter noção das próprias vulnerabilidades revela um profundo desconhecimento de si próprio. "Essa atitude demonstra numa pessoa falta de visão estratégica para gerir sua carreira", observa a consultora.
Investir no processo de autoconhecimento é fundamental. Para Elane, é tão importante para o profissional saber identificar e aprender a lidar com suas competências como com seus pontos fracos. Há, ainda, um ganho de imagem para quem se conhece bem. "Aquele que fala sobre suas vulnerabilidades transmite uma imagem positiva pela coragem", analisa. Além disso, está construindo a base para vínculos profissionais sólidos. Gerentes, colegas e subordinados passam a encarar possíveis erros com maior naturalidade e não como falhas gravíssimas, já que profissionais "perfeitos" não erram.