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Treinamento na crise, é mesmo necessário?...
Publicado em Sun Jan 03 17:04:00 UTC 1999 - Edição 17
Ninguém discute que, em tese, capacitar e treinar os empregados, numa era tão exigente para os negócios como a que vivemos, é essencial para que qualquer empresa possa modernizar-se, antecipar-se às mudanças, adequar-se à nova realidade, etc., etc., etc. Todavia, diante do quadro de aperto de despesas e de contenção de custos que se prenuncia, uma questão mais do que relevante se impõe: vale mesmo a pena gastar dinheiro, agora, com treinamento ou é melhor adiar tudo para quando os tempos estiverem menos bicudos? Treinar ou economizar, eis a questão que se coloca como um desafio para os gestores. Como saber o que é mais adequado e vantajoso para a sua organização?
Para Silvia Gusmão, diretora do Instituto de Tecnologia em Gestão (INTG), integrante da Rede Gestão, a resposta é que só vale a pena fazer o investimento na capacitação quando não houver dúvidas de que o treinamento a ser feito busca como resultados para empresa: equipes mais ajustadas às exigências competitivas, mais comprometidas com a organização e seus resultados, procurando produzir com qualidade crescente. E para o empregado: mais engajamento e valorização do seu lugar na empresa.
Antes de encomendar qualquer treinamento, portanto, o primeiro passo é procurar identificar, com clareza, qual é a real necessidade que se está procurando atender com ele. Depois, deve ser verificada a aplicabilidade do programa à realidade, evitando o academicismo e o excesso de teorização. "Além disso, é necessário que os responsáveis pelo gerenciamento das pessoas sob treinamento acompanhem diretamente, ainda que à distância, todo o processo de capacitação", destaca . "Afinal, ou o treinamento está diretamente vinculado às necessidades da empresa (que devem estar todas sob o controle da gestão) ou, então, é melhor não fazê-lo e economizar". Não estamos em tempos de jogar dinheiro fora.
O melhor a fazer é buscar um meio termo. Nem desperdiçar tempo e recursos em treinamentos ineficientes, nem suprimi-los completamente. É preciso ter bom senso e admitir que eliminar o treinamento é condenar as pessoas a viverem num ambiente "sem janelas", respirando o ar "carregado" dos recintos fechados. Bem dirigidos, os processos de capacitação e reciclagem são momentos de "desafogo" para as empresas que precisam transformar suas equipes de trabalho em times, de fato, competitivos.
Para Silvia Gusmão, diretora do Instituto de Tecnologia em Gestão (INTG), integrante da Rede Gestão, a resposta é que só vale a pena fazer o investimento na capacitação quando não houver dúvidas de que o treinamento a ser feito busca como resultados para empresa: equipes mais ajustadas às exigências competitivas, mais comprometidas com a organização e seus resultados, procurando produzir com qualidade crescente. E para o empregado: mais engajamento e valorização do seu lugar na empresa.
Antes de encomendar qualquer treinamento, portanto, o primeiro passo é procurar identificar, com clareza, qual é a real necessidade que se está procurando atender com ele. Depois, deve ser verificada a aplicabilidade do programa à realidade, evitando o academicismo e o excesso de teorização. "Além disso, é necessário que os responsáveis pelo gerenciamento das pessoas sob treinamento acompanhem diretamente, ainda que à distância, todo o processo de capacitação", destaca . "Afinal, ou o treinamento está diretamente vinculado às necessidades da empresa (que devem estar todas sob o controle da gestão) ou, então, é melhor não fazê-lo e economizar". Não estamos em tempos de jogar dinheiro fora.
O melhor a fazer é buscar um meio termo. Nem desperdiçar tempo e recursos em treinamentos ineficientes, nem suprimi-los completamente. É preciso ter bom senso e admitir que eliminar o treinamento é condenar as pessoas a viverem num ambiente "sem janelas", respirando o ar "carregado" dos recintos fechados. Bem dirigidos, os processos de capacitação e reciclagem são momentos de "desafogo" para as empresas que precisam transformar suas equipes de trabalho em times, de fato, competitivos.