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A importância do treinamento informal
Publicado em Sun Mar 21 17:56:00 UTC 1999 - Edição 27
Cursos e especializações, ao contrário do que muita gente pensa, não são as únicas alternativas para quem deseja investir no seu próprio aperfeiçoamento profissional. Uma das formas mais eficientes de treinamento é exatamente aquela que passa sem ser percebida na maior parte dos casos: o treinamento informal. Ele se exerce diariamente dentro da empresa ou organização, através da troca de conhecimentos e "supervisão" dos profissionais mais experientes e capacitados. Portanto, encarar o ambiente de trabalho como uma fonte permanente de aprendizado é uma atitude que deve fazer parte do dia-a-dia dos profissionais e das empresas preocupados com o aperfeiçoamento de sua capacidade de competir. "É preciso perceber que, na maior parte das atividades produtivas, o sucesso dos profissionais da área depende do crescimento funcional de cada um", assinala Carlos Lira, gerente de auditoria da JCR & Calado.
Por trás do treinamento informal está a preocupação em construir, dentro de cada organização, os chamados times de alta performance - os únicos capazes de responder satisfatoriamente às novas exigências do mercado. "Na atividade de auditoria, por exemplo, desenvolvemos uma prática que, a princípio, poderia ser adotada por empresas de qualquer ramo de atividade", diz Lira. Os mais experientes repassam ensinamentos diários e constantes de todas as tarefas que um auditor deve desenvolver, antes mesmo de chegar à próxima escala de ascensão profissional. "Esse ciclo torna-se obrigatório, pois os profissionais hierarquicamente superiores só tornarão a crescer se aqueles que estão abaixo também crescerem funcionalmente". O resultado é mais engajamento, participação e maior compartilhamento de experiências, o que leva ao crescimento da empresa como um todo.
Segundo Carlos Lira, a competição dentro da empresa passa a ser vista com outro enfoque, mais "construtivo" que na maioria dos casos. "Em auditoria, é motivo de orgulho os profissionais formarem sucessores melhores do que hoje os são", destaca. Na prática, cada profissional tem uma forma de aprendizado diferente. Uns são mais extrovertidos, não hesitam em fazer perguntas e dedicam menos tempo ao estudo teórico. Outros preferem investir primeiro na análise técnica e, só depois, resolver as dúvidas com os colegas mais experientes. "São duas formas distintas de aperfeiçoar habilidades técnicas para o desenvolvimento de uma profissão. A experiência nos mostra que o equilíbrio entre as duas formas é a que mais chances tem de obter sucesso", observa o gerente de auditoria da JCR & Calado. O importante - para quem aprende ou ensina - é ter em mente que os treinamentos informais são parte fundamental da estratégia de gestão, tão ou mais importantes que as formas convencionais de capacitação ou reciclagem.
Por trás do treinamento informal está a preocupação em construir, dentro de cada organização, os chamados times de alta performance - os únicos capazes de responder satisfatoriamente às novas exigências do mercado. "Na atividade de auditoria, por exemplo, desenvolvemos uma prática que, a princípio, poderia ser adotada por empresas de qualquer ramo de atividade", diz Lira. Os mais experientes repassam ensinamentos diários e constantes de todas as tarefas que um auditor deve desenvolver, antes mesmo de chegar à próxima escala de ascensão profissional. "Esse ciclo torna-se obrigatório, pois os profissionais hierarquicamente superiores só tornarão a crescer se aqueles que estão abaixo também crescerem funcionalmente". O resultado é mais engajamento, participação e maior compartilhamento de experiências, o que leva ao crescimento da empresa como um todo.
Segundo Carlos Lira, a competição dentro da empresa passa a ser vista com outro enfoque, mais "construtivo" que na maioria dos casos. "Em auditoria, é motivo de orgulho os profissionais formarem sucessores melhores do que hoje os são", destaca. Na prática, cada profissional tem uma forma de aprendizado diferente. Uns são mais extrovertidos, não hesitam em fazer perguntas e dedicam menos tempo ao estudo teórico. Outros preferem investir primeiro na análise técnica e, só depois, resolver as dúvidas com os colegas mais experientes. "São duas formas distintas de aperfeiçoar habilidades técnicas para o desenvolvimento de uma profissão. A experiência nos mostra que o equilíbrio entre as duas formas é a que mais chances tem de obter sucesso", observa o gerente de auditoria da JCR & Calado. O importante - para quem aprende ou ensina - é ter em mente que os treinamentos informais são parte fundamental da estratégia de gestão, tão ou mais importantes que as formas convencionais de capacitação ou reciclagem.