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Como tornar-se indispensável no trabalho
Publicado em Sun May 30 19:13:00 UTC 1999 - Edição 37
Ter um currículo recheado, repleto de qualificações e, se possível, com muita experiência ainda é, para grande parte dos profissionais, o único caminho para tornar-se atrativo às melhores empresas e obter uma boa colocação no mercado. Claro que uma formação sólida, aliada à experiência, pode atuar como um importante diferencial competitivo, mas isso não é tudo. É cada vez maior o número de organizações que buscam um novo perfil de profissional onde, tão essencial quanto as habilidades, é o comprometimento com o projeto da empresa. "O que torna uma pessoa importante para uma empresa é o quanto ela pode ser vista como parceira no negócio", observa a consultora Carla Miranda, da Agilis Consultoria, empresa especializada em seleção de pessoal, integrante da Rede Gestão.
Para a consultora, apesar da tendência de se avaliar a importância de um empregado do ponto de vista técnico, o acompanhamento da carreira de profissionais talentosos tem evidenciado uma outra face da moeda. As habilidades, conhecimentos e experiência são, sem dúvida, fundamentais para um bom desempenho, mas é a sua postura que vai determinar o quanto ele é importante ou mesmo indispensável para a organização. "A 'essencialidade' de um profissional é proporcional às possibilidades de ser visto como uma peça fundamental no crescimento da empresa", assinala Carla.
Em outras palavras, o profissional é tanto mais importante quanto maior for o seu compromisso com os rumos e o futuro da empresa. Nesse novo cenário, engajamento e participação são as palavras-chave. Não há mais espaço para o empregado burocrata, que limita-se a cumprir ordens, trabalha isoladamente, faz apenas o estritamente necessário e, mesmo assim, sem entusiasmo. Em alta no mercado estão os profissionais que aprenderam a adotar uma nova postura - buscam maior autonomia na realização das atividades, são capazes de fazer críticas e propor soluções criativas e eficazes para os desafios da empresa.
"Para o profissional que está entrando numa empresa dinâmica, como devem ser aquelas preocupadas com sobrevivência e crescimento, onde é possível construir uma boa carreira profissional, é muito importante sinalizar o potencial de ser aliado na evolução do negócio", aconselha Carla. Ele deve demonstrar, desde o princípio, o compromisso com as metas da organização. Outra dica útil é procurar dosar a sua "bagagem" com a capacidade de adaptar-se a uma nova realidade. "O profissional deve usar a experiência para ter uma base consistente mas, ao mesmo tempo, ter a flexibilidade necessária para aprender o novo", revela.
Além disso, como o empregado dificilmente vai trabalhar sozinho, ele deve gostar de trabalhar em equipe, sendo capaz de construir bons vínculos e de motivar as pessoas para realizar as atividades necessárias. É fundamental, também, o prazer que sente em realizar o trabalho. Qual a empresa que não gosta de contar com empregados engajados, que produzem resultados e trabalham satisfeitos?. "Ser atrativo ou tornar-se essencial para a organização onde trabalha, mais do que uma questão de currículo, é uma questão de postura profissional".
Para a consultora, apesar da tendência de se avaliar a importância de um empregado do ponto de vista técnico, o acompanhamento da carreira de profissionais talentosos tem evidenciado uma outra face da moeda. As habilidades, conhecimentos e experiência são, sem dúvida, fundamentais para um bom desempenho, mas é a sua postura que vai determinar o quanto ele é importante ou mesmo indispensável para a organização. "A 'essencialidade' de um profissional é proporcional às possibilidades de ser visto como uma peça fundamental no crescimento da empresa", assinala Carla.
Em outras palavras, o profissional é tanto mais importante quanto maior for o seu compromisso com os rumos e o futuro da empresa. Nesse novo cenário, engajamento e participação são as palavras-chave. Não há mais espaço para o empregado burocrata, que limita-se a cumprir ordens, trabalha isoladamente, faz apenas o estritamente necessário e, mesmo assim, sem entusiasmo. Em alta no mercado estão os profissionais que aprenderam a adotar uma nova postura - buscam maior autonomia na realização das atividades, são capazes de fazer críticas e propor soluções criativas e eficazes para os desafios da empresa.
"Para o profissional que está entrando numa empresa dinâmica, como devem ser aquelas preocupadas com sobrevivência e crescimento, onde é possível construir uma boa carreira profissional, é muito importante sinalizar o potencial de ser aliado na evolução do negócio", aconselha Carla. Ele deve demonstrar, desde o princípio, o compromisso com as metas da organização. Outra dica útil é procurar dosar a sua "bagagem" com a capacidade de adaptar-se a uma nova realidade. "O profissional deve usar a experiência para ter uma base consistente mas, ao mesmo tempo, ter a flexibilidade necessária para aprender o novo", revela.
Além disso, como o empregado dificilmente vai trabalhar sozinho, ele deve gostar de trabalhar em equipe, sendo capaz de construir bons vínculos e de motivar as pessoas para realizar as atividades necessárias. É fundamental, também, o prazer que sente em realizar o trabalho. Qual a empresa que não gosta de contar com empregados engajados, que produzem resultados e trabalham satisfeitos?. "Ser atrativo ou tornar-se essencial para a organização onde trabalha, mais do que uma questão de currículo, é uma questão de postura profissional".