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A importância do ponto comercial
A escolha do ponto comercial é um passo importante em qualquer negócio. Instalar um empreendimento num local adequado, de fácil acesso e próximo ao público alvo é um bom começo para torná-lo bem sucedido. Mas é preciso estar atento a alguns detalhes na hora de escolher o ponto ideal para cada negócio. Nem sempre o aluguel mais baixo ou o centro comercial recém-inaugurado são as escolhas mais adequadas. "Existem inúmeros fatores que devem ser analisados cuidadosamente antes de definir o local onde irá funcionar o seu empreendimento, seja ele uma loja, um laboratório médico ou um supermercado", alerta o designer Fred Perman, da Herbert Perman, integrante da Rede Gestão.
Não é por acaso que a maioria dos supermercados e padarias, por exemplo, estão localizados em avenidas de alto fluxo, e, freqüentemente, no sentido de volta dos consumidores às suas casas. Pesquisas indicam que as pessoas estão muito mais suscetíveis ao consumo no retorno às suas casas, do que na ida ao trabalho. Dependendo do segmento, no entanto, a regra se inverte. "No caso de um laboratório médico, onde em boa parte dos exames o paciente tem que fazer a coleta do material em jejum, a localização ideal é no sentido de ida das pessoas ao trabalho, e de preferência nas principais vias do acesso", exemplifica Perman.
Além do sentido de fluxo dos consumidores, uma série de outros fatores têm que ser levados em conta, na opinião do designer, sempre de acordo com o segmento e o porte do negócio. Entre os principais, estão: (1) facilidade de acesso e estacionamento, (2) segurança; (3) densidade demográfica e perfil do público e da vizinhança; (4) possibilidade de colocação de sinalização externa; (5) velocidade do tráfego de veículos; (6) posição geográfica em relação ao sol (nascente ou poente); (7) vantagem do ponto estar localizado em shoppings ou galerias. É importante verificar, também, se há presença de concorrentes nas proximidades ou se o local tem uma "demanda reprimida" pelo serviço ou produto.
Para Fred Perman, uma escolha mal feita compromete a capacidade competitiva de qualquer empresa. Um caso real: uma grande empresa, da área de serviços, solicitou um projeto de comunicação visual externa para uma loja recém alugada. A análise do local constatou que o ponto não preenchia os requisitos: o perfil da galeria era inadequado, não era possível colocar sinalização externa eficiente, estava no poente e em uma área de pouca densidade demográfica. Pior: o concorrente direto estava bem localizado, sinalizado e no sentido correto em relação ao fluxo dos consumidores. A saída foi analisar com o cliente que seria difícil conseguir um bom retorno. Resultado: o contrato foi revisto, a área foi aproveitada para uma função administrativa e partiu-se para a escolha de um novo ponto, mais adequado para implantação da loja.
Não é por acaso que a maioria dos supermercados e padarias, por exemplo, estão localizados em avenidas de alto fluxo, e, freqüentemente, no sentido de volta dos consumidores às suas casas. Pesquisas indicam que as pessoas estão muito mais suscetíveis ao consumo no retorno às suas casas, do que na ida ao trabalho. Dependendo do segmento, no entanto, a regra se inverte. "No caso de um laboratório médico, onde em boa parte dos exames o paciente tem que fazer a coleta do material em jejum, a localização ideal é no sentido de ida das pessoas ao trabalho, e de preferência nas principais vias do acesso", exemplifica Perman.
Além do sentido de fluxo dos consumidores, uma série de outros fatores têm que ser levados em conta, na opinião do designer, sempre de acordo com o segmento e o porte do negócio. Entre os principais, estão: (1) facilidade de acesso e estacionamento, (2) segurança; (3) densidade demográfica e perfil do público e da vizinhança; (4) possibilidade de colocação de sinalização externa; (5) velocidade do tráfego de veículos; (6) posição geográfica em relação ao sol (nascente ou poente); (7) vantagem do ponto estar localizado em shoppings ou galerias. É importante verificar, também, se há presença de concorrentes nas proximidades ou se o local tem uma "demanda reprimida" pelo serviço ou produto.
Para Fred Perman, uma escolha mal feita compromete a capacidade competitiva de qualquer empresa. Um caso real: uma grande empresa, da área de serviços, solicitou um projeto de comunicação visual externa para uma loja recém alugada. A análise do local constatou que o ponto não preenchia os requisitos: o perfil da galeria era inadequado, não era possível colocar sinalização externa eficiente, estava no poente e em uma área de pouca densidade demográfica. Pior: o concorrente direto estava bem localizado, sinalizado e no sentido correto em relação ao fluxo dos consumidores. A saída foi analisar com o cliente que seria difícil conseguir um bom retorno. Resultado: o contrato foi revisto, a área foi aproveitada para uma função administrativa e partiu-se para a escolha de um novo ponto, mais adequado para implantação da loja.
