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A responsabilidade social das empresas
Publicado em Sun Sep 19 10:11:00 UTC 1999 - Edição 53
Trabalhar pelo bem-estar da comunidade está deixando de ser uma atribuição exclusiva dos governos e organizações não governamentais para tornar-se, cada vez mais, responsabilidade das empresas privadas. Essa é uma tendência mundial, que vem sensibilizando um número crescente de organizações também no Brasil. "Há uma consciência crescente de que não basta pagar os impostos e gerar empregos", constata a consultora Edna Monteiro, da Estratégias & Resultados, integrante da Rede Gestão. "Empresas em sintonia com essa tendência estão investindo no bem-estar das pessoas e em ações que buscam a melhoria da qualidade de vida da população".
Segundo Edna, essa postura está longe de ser meramente assistencialista. Para ela, organizações envolvidas com algum tipo de ação social, integradas à comunidade, socialmente corretas, protetoras do meio ambiente ou comprometidas com o desenvolvimento comum, além de investirem no futuro estão construindo, também, uma imagem positiva junto ao público. "Cada vez mais o consumidor identifica-se com esse tipo de empresa, ao mesmo tempo em que rejeita marcas ou empresas descomprometidas com a questão social", avalia Edna. Empresas, por exemplo, que degradam o meio ambiente, exploram o trabalho infantil ou não valorizam seus empregados tendem a ter dificuldades para competir no mercado com outras que assumem uma conduta socialmente responsável, na opinião da consultora.
Para que a empresa integre-se e agregue valor à comunidade, é necessário estabelecer um foco de ação e aí concentrar os seus recursos. No Brasil, há vários exemplos de organizações que desenvolvem ações nesse campo com foco bem definido: C&A (educação de crianças e adultos), Avon (saúde da mulher), Natura (educação de crianças e adultos), Xerox (esporte), Fundação Abrinq (erradicação do trabalho infantil) etc.
"Não é necessário um grande projeto nem investimentos de grande porte para que uma empresa possa pôr em prática sua responsabilidade social", afirma Edna. Pode-se desenvolver pequenos projetos próprios ou engajar-se em iniciativas em parceria com ONGs, poder público ou iniciativa privada ("Adote uma Praça", "Adote uma Escola", entre outros).
"O importante é fazer alguma coisa, por menor que seja", observa a consultora. Para ela, além de reforçar a boa imagem da empresa, essas ações contribuem para a diminuição de desigualdades sociais e para a construção de um país mais justo e melhor para todos.
Segundo Edna, essa postura está longe de ser meramente assistencialista. Para ela, organizações envolvidas com algum tipo de ação social, integradas à comunidade, socialmente corretas, protetoras do meio ambiente ou comprometidas com o desenvolvimento comum, além de investirem no futuro estão construindo, também, uma imagem positiva junto ao público. "Cada vez mais o consumidor identifica-se com esse tipo de empresa, ao mesmo tempo em que rejeita marcas ou empresas descomprometidas com a questão social", avalia Edna. Empresas, por exemplo, que degradam o meio ambiente, exploram o trabalho infantil ou não valorizam seus empregados tendem a ter dificuldades para competir no mercado com outras que assumem uma conduta socialmente responsável, na opinião da consultora.
Para que a empresa integre-se e agregue valor à comunidade, é necessário estabelecer um foco de ação e aí concentrar os seus recursos. No Brasil, há vários exemplos de organizações que desenvolvem ações nesse campo com foco bem definido: C&A (educação de crianças e adultos), Avon (saúde da mulher), Natura (educação de crianças e adultos), Xerox (esporte), Fundação Abrinq (erradicação do trabalho infantil) etc.
"Não é necessário um grande projeto nem investimentos de grande porte para que uma empresa possa pôr em prática sua responsabilidade social", afirma Edna. Pode-se desenvolver pequenos projetos próprios ou engajar-se em iniciativas em parceria com ONGs, poder público ou iniciativa privada ("Adote uma Praça", "Adote uma Escola", entre outros).
"O importante é fazer alguma coisa, por menor que seja", observa a consultora. Para ela, além de reforçar a boa imagem da empresa, essas ações contribuem para a diminuição de desigualdades sociais e para a construção de um país mais justo e melhor para todos.