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Comunicação Escrita (4/4)

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Publicado em Sun Oct 28 14:08:00 UTC 2001 - Edição 162
Hoje encerramos a nossa minissérie sobre Comunicação Escrita, dando a palavra, mais uma vez, ao consultor Paulo Gustavo, da Consultexto, integrante da Rede Gestão, que nos chama a atenção para alguns aspectos "psicológicos" com relação ao tema, salientando a importância de desfazer alguns mitos e fantasmas que assombram os profissionais que necessitam escrever. Abaixo, enumeramos suas principais sugestões, em forma de recapitulação, para vencer o desafio de redigir.
1. Não seja formal demais. Isso trava a fluência do pensamento. Escreva usando as palavras do dia-a-dia.

2. Comece de qualquer jeito. Depois, se o início não estiver bom, jogue-o fora e substitua-o por outro. Dar a partida é fundamental.

3. Lembre-se de que escrever não é um ato natural do ser humano: requer esforço e aprendizado. Daí a importância de fazer rascunhos. Cuidados são necessários em todas as áreas.

4. Faça um colega ou amigo de cobaia para seus propósitos. Mostre-lhe o que escreveu e confira se o que disse foi compreendido.

5. Esqueça, num primeiro momento, qualquer preocupação ortográfica e gramatical. Inicialmente, isso é o menos importante. O fundamental é expressar-se com lógica e clareza.

6. Tenha em mente que a língua portuguesa no Brasil, ao contrário do que o ensino nos faz acreditar, não "tem muita gramática", além de ser criativa e expressar com simplicidade tudo o que desejamos.

7. Cultive o hábito da dúvida, de preferência em companhia de dicionários e de manuais jornalísticos de consulta rápida.

8. Abandone as exceções, concentrando-se no que é usual e provável de ocorrer. É melhor saber a regência de um verbo como solicitar do que decorar que maxixe é com x.

9. Tenha orgulho da língua portuguesa. Segundo Antônio Houaiss, ela é uma das dez "línguas de cultura" do mundo e está espalhada por quatro continentes. Isso não é pouco, se pensarmos que há milhares de línguas vivas!...

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