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Quando o trabalho é sinônimo de prazer
Publicado em Sun Dec 05 15:23:00 UTC 1999 - Edição 64
A última década marcou uma verdadeira revolução nas relações profissionais. A idéia do "emprego para toda a vida", seguro e estável, praticamente entrou em extinção, dando lugar a novos valores como empregabilidade, competitividade e aperfeiçoamento profissional. Se, por um lado, os profissionais nunca foram tão exigidos, por outro, poucas vezes tiveram tantas chances de encontrar prazer no trabalho. "As organizações estão menos rígidas e autoritárias, incentivando a autonomia e a criatividade dos profissionais", analisa a psicóloga Eliene Rodrigues, do Instituto de Tecnologia em Gestão (INTG), integrante da Rede Gestão. Criar um ambiente estimulante, onde os profissionais encontrem satisfação nas atividades do dia-a-dia é um requisito indispensável para as organizações que buscam aperfeiçoar sua capacidade competitiva. "O prazer é um componente indispensável para a produtividade", afirma.
Durante muito tempo, o emprego tradicional foi sinônimo de estabilidade e segurança, mas também de poucos desafios, rotina e acomodação para os profissionais. "Esse perfil mudou radicalmente nos últimos anos", assinala a psicóloga. No lugar da disciplina e hierarquia de antes, hoje valoriza-se a co-responsabilidade e a participação. Onde exigia-se obediência, hoje estimula-se a autonomia e a capacidade de lidar com mudanças. O trabalho isolado deu lugar ao trabalho em equipe e as rotinas cederam espaço para a criatividade e a flexibilidade. O resultado? Profissionais estimulados a desenvolver o seu potencial, que pensam, criam e enfrentam desafios. E que se sentem motivados e reconhecidos. "São equipes desse tipo que encontram prazer no trabalho e que conduzem uma organização ao sucesso", constata.
A ausência de prazer no trabalho deve ser encarada como um alerta. Para o profissional, pode trazer riscos também para a saúde. "Pouca gente sabe, mas é a falta de prazer e não o excesso de trabalho - um dos principais fatores desencadeadores do estresse", diz Eliene. É perfeitamente possível alguém manter uma jornada de 14, 16 horas de trabalho e chegar ao final do dia de bom humor e sentindo-se bem. É a qualidade e não a quantidade do trabalho que está diretamente relacionada ao estresse. Trabalhar com prazer e encontrar prazer no resultado do trabalho é o primeiro mandamento. Não só para a saúde do profissional, mas principalmente da organização.
Durante muito tempo, o emprego tradicional foi sinônimo de estabilidade e segurança, mas também de poucos desafios, rotina e acomodação para os profissionais. "Esse perfil mudou radicalmente nos últimos anos", assinala a psicóloga. No lugar da disciplina e hierarquia de antes, hoje valoriza-se a co-responsabilidade e a participação. Onde exigia-se obediência, hoje estimula-se a autonomia e a capacidade de lidar com mudanças. O trabalho isolado deu lugar ao trabalho em equipe e as rotinas cederam espaço para a criatividade e a flexibilidade. O resultado? Profissionais estimulados a desenvolver o seu potencial, que pensam, criam e enfrentam desafios. E que se sentem motivados e reconhecidos. "São equipes desse tipo que encontram prazer no trabalho e que conduzem uma organização ao sucesso", constata.
A ausência de prazer no trabalho deve ser encarada como um alerta. Para o profissional, pode trazer riscos também para a saúde. "Pouca gente sabe, mas é a falta de prazer e não o excesso de trabalho - um dos principais fatores desencadeadores do estresse", diz Eliene. É perfeitamente possível alguém manter uma jornada de 14, 16 horas de trabalho e chegar ao final do dia de bom humor e sentindo-se bem. É a qualidade e não a quantidade do trabalho que está diretamente relacionada ao estresse. Trabalhar com prazer e encontrar prazer no resultado do trabalho é o primeiro mandamento. Não só para a saúde do profissional, mas principalmente da organização.