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Perspectivas para o ano 2000
Publicado em Sun Jan 02 15:55:00 UTC 2000 - Edição 68
Depois de um 1999 com alguma turbulência e muitos sustos, o Brasil entra no ano 2000 com perspectivas mais animadoras. O Real deve permanecer estável, com a inflação sob controle, e o principal desafio do Governo será conduzir as reformas necessárias para que o País possa voltar a crescer o mínimo necessário - algo em torno de 4% ao ano. Os impactos da globalização da economia vão estar cada vez mais presentes no dia-a-dia das empresas - o mercado continuará a ser redesenhado pela onda de fusões, aquisições e incorporações.
A análise é dos consultores José Emílio Calado, sócio da Deloitte Touche Tohmatsu e Francisco Carneiro da Cunha, diretor da TGI Consultoria em Gestão, que compartilham, ainda, uma perspectiva otimista para a Região Nordeste neste novo ano. "Com um potencial de crescimento superior às outras regiões do País, o Nordeste está na mira dos investidores e oferece inúmeras oportunidades para quem acreditar e investir neste mercado", opina Calado.
O ano 2000 vai encontrar as empresas nordestinas mais preparadas para enfrentar os desafios, na opinião do consultor da Deloitte. "Elas estão investindo cada vez mais no aperfeiçoamento de seus processos operacionais e de gestão, pois perceberam que precisam ser competitivas para sobreviver". E a sobrevivência promete tornar-se ainda mais difícil devido à retração do mercado. Calado diz que, em 1999, o consumidor esteve mais controlado, pesquisando exaustivamente onde gastar cada real. "Essa tendência deve manter-se ao longo deste ano".
O consultor identifica no Nordeste inúmeras possibilidades de investimento, principalmente nos setores de turismo e serviços como informática e saúde. "É um mercado em expansão, que está atraindo a atenção de investidores não só de outros estados, mas internacionais". Mas, ressalta, para garantir a segurança necessária aos investimentos, é preciso que o Governo conduza efetivamente as reformas tributária, administrativa, partidária e da Previdência, fundamentais para a consolidação da estabilidade do País.
Para Francisco Cunha, diretor da TGI, o ano 2000 deve ser marcado pela inflação estável e queda dos juros. No ambiente dos negócios, as empresas devem preparar-se para enfrentar uma competição cada vez mais acirrada. "Mais do que nunca, é necessário profissionalizar a gestão, buscando desenvolver equipes competitivas, estrutura flexível e argúcia estratégica".
Outras tendências irreversíveis, na opinião do consultor, são o aumento do poder de fogo da Internet - com suas possibilidades ilimitadas de negócios e uma maior responsabilidade social das empresas. "O Nordeste tem tudo para se sobressair nesse início de século. Temos diferenciais competitivos como o crescimento médio maior do que o do Brasil nas últimas duas décadas, a versatilidade da nossa mão-de-obra, um grande potencial turístico e uma localização geográfica privilegiada"
A análise é dos consultores José Emílio Calado, sócio da Deloitte Touche Tohmatsu e Francisco Carneiro da Cunha, diretor da TGI Consultoria em Gestão, que compartilham, ainda, uma perspectiva otimista para a Região Nordeste neste novo ano. "Com um potencial de crescimento superior às outras regiões do País, o Nordeste está na mira dos investidores e oferece inúmeras oportunidades para quem acreditar e investir neste mercado", opina Calado.
O ano 2000 vai encontrar as empresas nordestinas mais preparadas para enfrentar os desafios, na opinião do consultor da Deloitte. "Elas estão investindo cada vez mais no aperfeiçoamento de seus processos operacionais e de gestão, pois perceberam que precisam ser competitivas para sobreviver". E a sobrevivência promete tornar-se ainda mais difícil devido à retração do mercado. Calado diz que, em 1999, o consumidor esteve mais controlado, pesquisando exaustivamente onde gastar cada real. "Essa tendência deve manter-se ao longo deste ano".
O consultor identifica no Nordeste inúmeras possibilidades de investimento, principalmente nos setores de turismo e serviços como informática e saúde. "É um mercado em expansão, que está atraindo a atenção de investidores não só de outros estados, mas internacionais". Mas, ressalta, para garantir a segurança necessária aos investimentos, é preciso que o Governo conduza efetivamente as reformas tributária, administrativa, partidária e da Previdência, fundamentais para a consolidação da estabilidade do País.
Para Francisco Cunha, diretor da TGI, o ano 2000 deve ser marcado pela inflação estável e queda dos juros. No ambiente dos negócios, as empresas devem preparar-se para enfrentar uma competição cada vez mais acirrada. "Mais do que nunca, é necessário profissionalizar a gestão, buscando desenvolver equipes competitivas, estrutura flexível e argúcia estratégica".
Outras tendências irreversíveis, na opinião do consultor, são o aumento do poder de fogo da Internet - com suas possibilidades ilimitadas de negócios e uma maior responsabilidade social das empresas. "O Nordeste tem tudo para se sobressair nesse início de século. Temos diferenciais competitivos como o crescimento médio maior do que o do Brasil nas últimas duas décadas, a versatilidade da nossa mão-de-obra, um grande potencial turístico e uma localização geográfica privilegiada"