Veja por autor
Bom senso para lidar com as profecias
Não há dúvidas de que a Internet está provocando, em muitas áreas, verdadeiras revoluções e que as organizações estão experimentando viver em uma época digital, sob o domínio de termos como e-commerce, e-business, e-mail e todas as variações possíveis do tema eletronic. Gurus e profetas da Informática e da Internet surgem a cada dia, ditando novos conceitos, determinando quais tecnologias se tornarão obrigatórias para quem quiser sobreviver neste mundo diferente. Em meio ao bombardeio de novas informações, muitas empresas sentem-se perdidas e uma dúvida torna-se freqüente: até que ponto é realmente necessário para o sucesso do meu negócio aderir às mais modernas inovações tecnológicas? Cuidado.
"No atual mundo digital, em que os negócios e informações trafegam em frações de segundos, a empresa que não se atualiza está, realmente, fadada ao ocaso", afirma o consultor Antônio Maranhão Júnior, sócio da JCR & Calado Consultores. Entretanto, ressalta, é preciso muita cautela na hora de investir nessa área. Para Maranhão, antes de empregar milhares de reais na aquisição de novas tecnologias, o empresário deve se fazer algumas perguntas básicas: (1) O que eu quero? Qual o meu objetivo?; (2) Quanto estou disposto a investir? Ou quanto é preciso?; (3) Em que posso agregar valor, para o meu cliente, com novas tecnologias? (4) Minha empresa tem cultura para isso?; (5) O meu cliente está apto a receber essa nova tecnologia? É claro que não obterá resposta para todas, mas deve refletir sobre elas o máximo que puder.
O consultor ressalta que é preciso uma boa dose de bom senso para distinguir o que é realmente necessário para a atualização tecnológica da empresa dos "modismos" ditados pelos gurus e profetas tecnológicos. "A aquisição de tecnologia deve traduzir-se em melhorias na organização, seja na eficiência, na comunicação interna e com os clientes, na imagem, na competitividade. Enfim, deve trazer benefícios concretos", opina.
Estar em sintonia com os avanços tecnológicos é importante - em alguns casos, essencial , mas desde que haja preocupação com a relação equilibrada entre custos e benefícios. Importar modelos prontos e fechados porque alguém disse que fez ou que é bom, sem levar em conta as características e o perfil da empresa, pode ser uma experiência frustrante. "Já ouvi relatos de empresários decepcionados com os resultados obtidos a partir de investimentos vultosos em informatização e tecnologia", comenta o consultor.
Gurus e profetas, de qualquer tamanho ou lugar, devem, portanto, ser ouvidos com senso crítico apurado. Muitas vezes, o que é dito de forma peremptória e aceito como verdade sejam previsões otimistas, sejam pessimistas termina se revelando uma previsão completamente equivocada, não só na área da Informática.
A Coluna Desafio 21 começa a publicar hoje mais uma seção: "E a profecia falhou..." mostrando como a evolução e os avanços tecnológicos às vezes atropelam as expectativas e previsões dos "sábios" dos nossos tempos. Para ler e refletir...
"No atual mundo digital, em que os negócios e informações trafegam em frações de segundos, a empresa que não se atualiza está, realmente, fadada ao ocaso", afirma o consultor Antônio Maranhão Júnior, sócio da JCR & Calado Consultores. Entretanto, ressalta, é preciso muita cautela na hora de investir nessa área. Para Maranhão, antes de empregar milhares de reais na aquisição de novas tecnologias, o empresário deve se fazer algumas perguntas básicas: (1) O que eu quero? Qual o meu objetivo?; (2) Quanto estou disposto a investir? Ou quanto é preciso?; (3) Em que posso agregar valor, para o meu cliente, com novas tecnologias? (4) Minha empresa tem cultura para isso?; (5) O meu cliente está apto a receber essa nova tecnologia? É claro que não obterá resposta para todas, mas deve refletir sobre elas o máximo que puder.
O consultor ressalta que é preciso uma boa dose de bom senso para distinguir o que é realmente necessário para a atualização tecnológica da empresa dos "modismos" ditados pelos gurus e profetas tecnológicos. "A aquisição de tecnologia deve traduzir-se em melhorias na organização, seja na eficiência, na comunicação interna e com os clientes, na imagem, na competitividade. Enfim, deve trazer benefícios concretos", opina.
Estar em sintonia com os avanços tecnológicos é importante - em alguns casos, essencial , mas desde que haja preocupação com a relação equilibrada entre custos e benefícios. Importar modelos prontos e fechados porque alguém disse que fez ou que é bom, sem levar em conta as características e o perfil da empresa, pode ser uma experiência frustrante. "Já ouvi relatos de empresários decepcionados com os resultados obtidos a partir de investimentos vultosos em informatização e tecnologia", comenta o consultor.
Gurus e profetas, de qualquer tamanho ou lugar, devem, portanto, ser ouvidos com senso crítico apurado. Muitas vezes, o que é dito de forma peremptória e aceito como verdade sejam previsões otimistas, sejam pessimistas termina se revelando uma previsão completamente equivocada, não só na área da Informática.
A Coluna Desafio 21 começa a publicar hoje mais uma seção: "E a profecia falhou..." mostrando como a evolução e os avanços tecnológicos às vezes atropelam as expectativas e previsões dos "sábios" dos nossos tempos. Para ler e refletir...
