Veja por autor
Planejando o escritório inteligente
Publicado em Sun Jul 09 18:30:00 UTC 2000 - Edição 94
Entre os fatores que influenciam o desempenho das equipes, um nem sempre é tratado com a de vida atenção por gerentes e administradores. Um ambiente de trabalho bem planejado, com móveis, iluminação, temperatura e divisão de espaços adequados, é fundamental para o bem-estar e produtividade dos funcionários. "Algumas empresas investem fortunas em computadores de última geração, mas esquecem que a escolha certa de uma simples cadeira pode fazer a diferença", diz o arquiteto Roberto Montezuma, da Avellar, Fernandes e Montezuma Arquitetos Associados, integrante da Rede Gestão. Não é à toa que o conceito de escritório inteligente vem ganhando força em todo o mundo. Nesse novo modelo, o objetivo é unir a tecnologia à ergonomia e ao conforto, criando um ambiente de trabalho não apenas agradável, mas estimulante e produtivo.
Para Montezuma, planejar o espaço físico do escritório é um mandamento básico de qualquer empresa ou organização preocupada com o aperfeiçoamento de sua capacidade competitiva. "Essa é uma necessidade elementar", ressalta. Elementar, mas freqüentemente subestimada pelas organizações. Uma pesquisa recente, publicada na revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, junto a profissionais de todo o País, mostra que 68% dos funcionários queixam-se da temperatura inadequada, 43% reclamam dos ruídos excessivos e 40%, do desconforto dos móveis nas empresas. "São pequenos cuidados que afetam a qualidade do trabalho", afirma o arquiteto. E que podem, até, gerar conseqüências mais graves. Problemas como fadiga visual ou o aparecimento de lesões por esforço repetitivo estão diretamente ligados à escolha inadequada de móveis e equipamentos.
Não há receita pronta para se criar um escritório inteligente. O projeto vai depender das características e necessidades específicas de cada empresa. É preciso, entretanto, preocupar-se com a definição dos espaços e com a escolha dos móveis corretos e adequados a cada organização. Uma das tendências atuais é a redefinição dos espaços, com criação de club offices, ambientes comuns, utilizados por todos, independentes dos cargos hierárquicos. Esse tipo de estrutura estimula a produtividade, além de gerar economia de espaço. "Mas, antes de adotar mudanças radicais, é preciso levar em conta a história e a cultura da empresa, avaliando as novas ‘tendências’ com bastante atenção", orienta.
Outros fatores também devem ser alvo de cuidados específicos. Iluminação, acústica, ambientação, utilização das cores, ergonomia, personalização das baias de trabalho — cada detalhe é importante para a composição de um ambiente de trabalho equilibrado e produtivo. Para Montezuma, os detalhes devem estar em sintonia e refletir um conceito maior: a identidade da empresa. "Um ambiente de trabalho harmônico mostra planejamento no todo e nos detalhes. Isso é importante não apenas para o bem-estar dos funcionários, mas por passar uma imagem de competência e credibilidade para o cliente."
Para Montezuma, planejar o espaço físico do escritório é um mandamento básico de qualquer empresa ou organização preocupada com o aperfeiçoamento de sua capacidade competitiva. "Essa é uma necessidade elementar", ressalta. Elementar, mas freqüentemente subestimada pelas organizações. Uma pesquisa recente, publicada na revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios, junto a profissionais de todo o País, mostra que 68% dos funcionários queixam-se da temperatura inadequada, 43% reclamam dos ruídos excessivos e 40%, do desconforto dos móveis nas empresas. "São pequenos cuidados que afetam a qualidade do trabalho", afirma o arquiteto. E que podem, até, gerar conseqüências mais graves. Problemas como fadiga visual ou o aparecimento de lesões por esforço repetitivo estão diretamente ligados à escolha inadequada de móveis e equipamentos.
Não há receita pronta para se criar um escritório inteligente. O projeto vai depender das características e necessidades específicas de cada empresa. É preciso, entretanto, preocupar-se com a definição dos espaços e com a escolha dos móveis corretos e adequados a cada organização. Uma das tendências atuais é a redefinição dos espaços, com criação de club offices, ambientes comuns, utilizados por todos, independentes dos cargos hierárquicos. Esse tipo de estrutura estimula a produtividade, além de gerar economia de espaço. "Mas, antes de adotar mudanças radicais, é preciso levar em conta a história e a cultura da empresa, avaliando as novas ‘tendências’ com bastante atenção", orienta.
Outros fatores também devem ser alvo de cuidados específicos. Iluminação, acústica, ambientação, utilização das cores, ergonomia, personalização das baias de trabalho — cada detalhe é importante para a composição de um ambiente de trabalho equilibrado e produtivo. Para Montezuma, os detalhes devem estar em sintonia e refletir um conceito maior: a identidade da empresa. "Um ambiente de trabalho harmônico mostra planejamento no todo e nos detalhes. Isso é importante não apenas para o bem-estar dos funcionários, mas por passar uma imagem de competência e credibilidade para o cliente."