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É preciso tirar férias
Publicado em Sun Dec 24 19:39:00 UTC 2000 - Edição 118
Após um ano de trabalho árduo, o período de férias é esperado com expectativa pela maioria dos profissionais. Além de um merecido descanso, as férias são também uma pausa necessária para "recarregar as baterias" e voltar ao batente com mais entusiasmo e criatividade renovada.
Todavia, para uma parcela dos profissionais - principalmente os que ocupam cargos gerenciais - sair de férias pode ser tão estressante como enfrentar uma jornada dupla de trabalho. São aqueles gerentes ou administradores que resistem em afastar-se do escritório por qualquer período mais longo, por se acharem "imprescindíveis" para a organização. Workaholics assumidos, esses profissionais podem, entretanto, estar camuflando alguns problemas mais sérios como centralização, falta de confiança na equipe e dificuldade em delegar tarefas.
De acordo com a consultora Elane Cabral, da Agilis Seleção, associada à Rede Gestão, a resistência a tirar férias é um sintoma de que algo não vai bem na empresa. "Se a equipe é sintonizada e competente, o gerente sabe que pode tirar férias tranqüilo", afirma. Sentir-se "essencial" para conduzir as tarefas do dia-a-dia, a ponto de não poder ausentar-se por algumas semanas, pode revelar um administrador com sérias dificuldades de delegação.
"A principal responsabilidade de um gerente não é fazer as coisas mas, sim, fazer com que elas sejam feitas" alerta Elane. Ela acredita que o gerente que centraliza todas as atividades, fazendo questão de monitorar todas as tarefas de seus subordinados, termina sem tempo, não só para tirar férias, mas também para gerenciar. E isso pode comprometer a própria competitividade da empresa.
O primeiro passo, nesse caso, seria fazer uma análise de como o trabalho em equipe vem sendo desenvolvido. Para a consultora, a formação de equipes competentes e autônomas é um requisito fundamental para o sucesso de qualquer organização. E boas equipes, frisa Elane, não são obras do acaso, nem dependem apenas de bons valores individuais. "Elas dependem muito do conjunto, da competência coletiva e da solidariedade compartilhada. E isso é resultado de muito treinamento".
Todavia, para uma parcela dos profissionais - principalmente os que ocupam cargos gerenciais - sair de férias pode ser tão estressante como enfrentar uma jornada dupla de trabalho. São aqueles gerentes ou administradores que resistem em afastar-se do escritório por qualquer período mais longo, por se acharem "imprescindíveis" para a organização. Workaholics assumidos, esses profissionais podem, entretanto, estar camuflando alguns problemas mais sérios como centralização, falta de confiança na equipe e dificuldade em delegar tarefas.
De acordo com a consultora Elane Cabral, da Agilis Seleção, associada à Rede Gestão, a resistência a tirar férias é um sintoma de que algo não vai bem na empresa. "Se a equipe é sintonizada e competente, o gerente sabe que pode tirar férias tranqüilo", afirma. Sentir-se "essencial" para conduzir as tarefas do dia-a-dia, a ponto de não poder ausentar-se por algumas semanas, pode revelar um administrador com sérias dificuldades de delegação.
"A principal responsabilidade de um gerente não é fazer as coisas mas, sim, fazer com que elas sejam feitas" alerta Elane. Ela acredita que o gerente que centraliza todas as atividades, fazendo questão de monitorar todas as tarefas de seus subordinados, termina sem tempo, não só para tirar férias, mas também para gerenciar. E isso pode comprometer a própria competitividade da empresa.
O primeiro passo, nesse caso, seria fazer uma análise de como o trabalho em equipe vem sendo desenvolvido. Para a consultora, a formação de equipes competentes e autônomas é um requisito fundamental para o sucesso de qualquer organização. E boas equipes, frisa Elane, não são obras do acaso, nem dependem apenas de bons valores individuais. "Elas dependem muito do conjunto, da competência coletiva e da solidariedade compartilhada. E isso é resultado de muito treinamento".