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A gravidez no trabalho
Publicado em Sun Jan 28 19:52:00 UTC 2001 - Edição 123
Ocupando uma fatia cada vez maior do mercado de trabalho, as mulheres não só estão jogando velhos preconceitos por terra, mas também derrubando vários mitos. A gravidez, que já foi vista como uma desvantagem competitiva para a mulher, hoje é encarada com naturalidade por grande parte das empresas e organizações. A postura adotada pelas mulheres vem contribuindo bastante para essa mudança. Se há algum tempo a grávida no escritório era vista como uma profissional frágil, cercada de cuidados e com limitações, hoje as futuras mamães se esforçam para mostrar que, na gestação, podem tornar-se até mais produtivas que o normal. E que, entre ser uma boa mãe e uma profissional competente, ficam com as duas opções.
A consultora Georgina Santos, da Agilis Seleção, integrante da Rede Gestão, e mãe de Maria Fernanda, 2 meses, e Camila, 6 anos, acha que é fundamental manter o profissionalismo durante a gravidez. "A mulher não deve transformar-se em vítima, dramatizar, tornar a gravidez uma doença", opina. Georgina trabalhou durante os nove meses e, durante esse período, só faltou a uma reunião de trabalho, no final da gestação. "A grávida deve resistir à tentação de usar a gestação como desculpa para fazer corpo mole, faltar ao trabalho ou fugir das tarefas chatas", confirma a especialista em etiqueta profissional Susana Doblinski. "Se ela puder, deve mostrar que o seu rendimento até aumentou com a gravidez, pois todos em volta certamente estarão esperando o contrário."
Grávida de dois meses de seu primeiro filho, Andrea Neves, do atendimento da Marta Lima Comunicação, acredita que a gravidez, ao contrário do velho mito, pode até mesmo funcionar como um diferencial competitivo da mulher. "Acho que a gravidez traz mais energia, um novo pique, uma maior disposição diante da vida e, conseqüentemente, para o trabalho." Apesar dos transtornos comuns aos primeiros meses - enjôos, indisposição e sono - Andrea afirma que é possível manter o pique de trabalho e produtividade normais. "Se ao final do dia sinto que não produzi o suficiente, fico até mais tarde sem problemas", exemplifica.
Outra preocupação das "mamães" é não ficar fora do mercado de trabalho muito tempo após o bebê nascer. Georgina, por exemplo, voltou ao batente dois meses após o nascimento de Maria Fernanda. "Acho que, principalmente entre as profissionais liberais, o retorno ao trabalho está acontecendo de forma cada vez mais rápida." Ela destaca que isso exige uma superestrutura para o bebê e uma enorme disponibilidade da mãe para conciliar o trabalho com as idas e vindas em casa para amamentar. Andrea Neves concorda: "O trabalho, para mim, é uma grande fonte de realização e não pretendo passar os quatro meses em casa."
Muitas empresas apoiam suas funcionárias nesse período, mantendo berçários e creches para que as mães possam ficar mais próximas de seus bebês, ao mesmo tempo que cumprem suas obrigações profissionais. O investimento, via de regra, se traduz em excelentes resultados. Na maioria dos casos, as profissionais tornam-se mais dedicadas, produtivas e comprometidas com a organização.
A consultora Georgina Santos, da Agilis Seleção, integrante da Rede Gestão, e mãe de Maria Fernanda, 2 meses, e Camila, 6 anos, acha que é fundamental manter o profissionalismo durante a gravidez. "A mulher não deve transformar-se em vítima, dramatizar, tornar a gravidez uma doença", opina. Georgina trabalhou durante os nove meses e, durante esse período, só faltou a uma reunião de trabalho, no final da gestação. "A grávida deve resistir à tentação de usar a gestação como desculpa para fazer corpo mole, faltar ao trabalho ou fugir das tarefas chatas", confirma a especialista em etiqueta profissional Susana Doblinski. "Se ela puder, deve mostrar que o seu rendimento até aumentou com a gravidez, pois todos em volta certamente estarão esperando o contrário."
Grávida de dois meses de seu primeiro filho, Andrea Neves, do atendimento da Marta Lima Comunicação, acredita que a gravidez, ao contrário do velho mito, pode até mesmo funcionar como um diferencial competitivo da mulher. "Acho que a gravidez traz mais energia, um novo pique, uma maior disposição diante da vida e, conseqüentemente, para o trabalho." Apesar dos transtornos comuns aos primeiros meses - enjôos, indisposição e sono - Andrea afirma que é possível manter o pique de trabalho e produtividade normais. "Se ao final do dia sinto que não produzi o suficiente, fico até mais tarde sem problemas", exemplifica.
Outra preocupação das "mamães" é não ficar fora do mercado de trabalho muito tempo após o bebê nascer. Georgina, por exemplo, voltou ao batente dois meses após o nascimento de Maria Fernanda. "Acho que, principalmente entre as profissionais liberais, o retorno ao trabalho está acontecendo de forma cada vez mais rápida." Ela destaca que isso exige uma superestrutura para o bebê e uma enorme disponibilidade da mãe para conciliar o trabalho com as idas e vindas em casa para amamentar. Andrea Neves concorda: "O trabalho, para mim, é uma grande fonte de realização e não pretendo passar os quatro meses em casa."
Muitas empresas apoiam suas funcionárias nesse período, mantendo berçários e creches para que as mães possam ficar mais próximas de seus bebês, ao mesmo tempo que cumprem suas obrigações profissionais. O investimento, via de regra, se traduz em excelentes resultados. Na maioria dos casos, as profissionais tornam-se mais dedicadas, produtivas e comprometidas com a organização.