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Arquitetura no ambiente de trabalho (1/4)
Publicado em Sun Mar 18 20:14:00 UTC 2001 - Edição 130
O ambiente físico em que trabalhamos influencia diretamente fatores como a produtividade e a qualidade do nosso trabalho. Com os espaços cada vez mais reduzidos, criar um ambiente onde o profissional sinta-se confortável e motivado é uma tarefa essencial para qualquer organização que pretenda manter-se ou tornar-se competitiva. Pensando nisso, a Coluna Desafio 21 inicia hoje uma série sobre Arquitetura no Ambiente de Trabalho. São dicas e orientações dos profissionais da Avellar, Fernandes e Montezuma Arquitetos Associados, integrantes da Rede Gestão, sobre itens como iluminação, mobiliário, acústica e equipamentos, sempre visando o aproveitamento eficiente dos espaços. A seguir, algumas dicas gerais:
1. O Layout (estrutura espacial da empresa) deve ser eficiente. Bem trabalhado, ele pode ampliar espaços, reduzir circulações, aproximar ou afastar convivências. Um bom layout é resultante do dimensionamento correto e da funcionalidade dos espaços disponíveis.
2. Invista em mobiliário e equipamentos adequados e de boa qualidade. Deve-se avaliar os materiais mais adequados para cada atividade e não esquecer da ergonomia, ciência que estuda os movimentos humanos e define, por exemplo, a altura correta de uma mesa; ou a postura, a inclinação ou a posição do braço de uma cadeira.
3. A iluminação merece atenção especial. Deve-se equilibrar o uso da iluminação natural e da artificial. É preciso obedecer os índices de iluminação que variam de ambiente para ambiente. A intensidade da iluminação na mesa de trabalho, por exemplo, difere completamente daquela da área de circulação.
4. A acústica também deve ser tratada com cuidado. Materiais reflexivos (granito, cerâmica, fórmica, etc.) devem estar em equilíbrio com os materiais absorventes (tecido, madeira, carpete, etc.). Nos ambientes amplos, onde trabalham várias pessoas, a má especificação pode provocar excesso de barulho e ruídos, resultando em falta de atenção e baixa no rendimento de trabalho.
5. Fique atento à relação custo/benefício. Avalie a economia relacionada à durabilidade dos materiais, mobiliário, equipamentos e seu custo de manutenção.
6. É fundamental que o lugar do trabalho tenha a cara desejada pela empresa. Um ambiente bem planejado é o primeiro passo para um trabalho estimulante e produtivo.
1. O Layout (estrutura espacial da empresa) deve ser eficiente. Bem trabalhado, ele pode ampliar espaços, reduzir circulações, aproximar ou afastar convivências. Um bom layout é resultante do dimensionamento correto e da funcionalidade dos espaços disponíveis.
2. Invista em mobiliário e equipamentos adequados e de boa qualidade. Deve-se avaliar os materiais mais adequados para cada atividade e não esquecer da ergonomia, ciência que estuda os movimentos humanos e define, por exemplo, a altura correta de uma mesa; ou a postura, a inclinação ou a posição do braço de uma cadeira.
3. A iluminação merece atenção especial. Deve-se equilibrar o uso da iluminação natural e da artificial. É preciso obedecer os índices de iluminação que variam de ambiente para ambiente. A intensidade da iluminação na mesa de trabalho, por exemplo, difere completamente daquela da área de circulação.
4. A acústica também deve ser tratada com cuidado. Materiais reflexivos (granito, cerâmica, fórmica, etc.) devem estar em equilíbrio com os materiais absorventes (tecido, madeira, carpete, etc.). Nos ambientes amplos, onde trabalham várias pessoas, a má especificação pode provocar excesso de barulho e ruídos, resultando em falta de atenção e baixa no rendimento de trabalho.
5. Fique atento à relação custo/benefício. Avalie a economia relacionada à durabilidade dos materiais, mobiliário, equipamentos e seu custo de manutenção.
6. É fundamental que o lugar do trabalho tenha a cara desejada pela empresa. Um ambiente bem planejado é o primeiro passo para um trabalho estimulante e produtivo.