Dois lenhadores, com porte físico e recursos semelhantes, tinham produtividades diferentes. O menos produtivo trabalhava direto, sem descanso e não se conformava com aquela situação incômoda, em que seu vizinho, além de descansar periodicamente, tinha a produção maior. Resolveu, então, perguntar qual o segredo. O outro lenhador respondeu: - Ao descansar periodicamente, além de reestabelecer minha energia física, analiso toda a situação e aproveito para amolar o machado. Quando recomeço, com a plenitude da energia e dos recursos, sei exatamente o que vou fazer.

Apesar do princípio lógico, a grande maioria dos profissionais e das organizações age como o primeiro lenhador: não estabelece uma estratégia de ação, nem tampouco faz reflexões e avaliações sistemáticas sobre o processo e os resultados de seu trabalho. Enfatiza o "fazer a tarefa" e perde a perspectiva dos fins. É como um jogador que entra em campo e, simplesmente, começa a jogar, sem saber que resultado buscar, onde está a barra, quanto tempo dispõe, qual o placar à vista. Dá para ganhar o jogo? Dificilmente. Está mais do que comprovado que os vencedores estão entre aqueles que planejam a sua ação e, em momento algum, perdem de vista o resultado esperado.