Diante das impressionantes inovações tecnológicas e com todas as mudanças de hábitos que o mercado vem apresentando, a nossa empregabilidade, diferentemente de décadas atrás, não é mais medida apenas pela nossa capacidade de "suar a camisa", pelos conhecimentos em informática, pela fluência em inglês ou espanhol, pela nossa pontualidade ou até pela disciplina no local de trabalho.

As empresas de sucesso já vêm, há muito tempo, valorizando as competências associadas ao QE, ou Quociente Emocional, que sinaliza o grau de uso prático da Inteligência Emocional. Como explicar que pessoas com alto QI possam fracassar, enquanto que outras, com QI apenas mediano, se saem muito bem na profissão e na vida?

Nesse novo cenário, tornou-se muitíssimo valioso desenvolver habilidades como: (1) Autoconhecimento (conhecer e definir suas próprias emoções), (2) Autocontrole (adequar-se às situações difíceis com a capacidade de raciocinar preservada), (3) Automotivação (ser auto-influenciado por desejos de melhoria contínua e crença em fazer o "impossível"), (4) Empatia (reconhecer emoções em outras pessoas) e (5) Relacionamento Interpessoal (resolver conflitos, negociar, fazer e conservar uma rede de amigos, liderar).

A boa notícia é que competências emocionais devem e podem ser desenvolvidas mesmo na fase adulta, com notáveis transformações na performance profissional. Pode acreditar, temperamento não é destino. E assim sendo, destacaria cinco áreas em que qualquer um que desejar aumentar a sua empregabilidade deve se aperfeiçoar e adquirir conhecimentos: influência, comunicação, negociação, liderança e capacidade de catalisar processos de mudanças.

Mexa-se! Atualize-se intelectualmente, mas não se esqueça de desenvolver áreas ligadas à sua Inteligência Emocional ou sua empregabilidade estará ameaçada... Seu concorrente já percebeu isso!