A busca frenética por lucros e resultados transforma negócios, conceitos e pessoas em todo o mundo. Todos querem chegar ao final do ano com lucro contábil e/ou profissional e um caixa abastecido. Até esse ponto todos somos iguais. Mas cada um tem a sua história de vida e de valores. E é essa história e os valores nela contidos, arraigados, que podem nos despertar para questionar e mudar o nosso papel, o papel da empresa enquanto integrantes de uma sociedade cidadã.

As organizações vivem dentro de um contexto onde coexistem a sociedade, o meio ambiente, os fornecedores, os clientes, os funcionários e os acionistas. Onde está a responsabilidade da empresa como um organismo vivo e gerador de riquezas para com os integrantes desse contexto social? Não adianta o discurso de empresa voltada para o cliente, se não proporciona ao seu cliente interno qualidade de vida e desenvolvimento; se o produto colocado à venda tem como custo de produção a poluição do meio ambiente; se não há contribuição dessa empresa para a erradicação da miséria. A empresa voltada para o cliente precisa preocupar-se com o ambiente onde ele vive, seja social ou ecológico.

O balanço social veio para erradicar a situação omissa das empresas perante a sociedade. É a divulgação pública da responsabilidade e ações qualitativas e quantitativas da empresa para com a comunidade, o meio ambiente e seus profissionais. Tem como base de cálculo algumas contas do balanço contábil.

Todos têm o dever de ajudar. Mas as ajudas têm de ser efetivas e não apenas paliativas. E tudo começa por você! Os caminhos são inúmeros e o valor agregado de cada um deles é imensurável para a empresa ou o indivíduo. A grande certeza é de que podemos fazer muito mais do que podemos imaginar e o começo passa, necessariamente, por nós mesmos.