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Meditação nas Empresas?
A meditação prepara a mente para obter um melhor desempenho em atividades como o planejamento, que requerem concentração. Publicado em Sun May 16 17:59:00 UTC 2010 - Edição 606
A meditação pode melhorar o ambiente nas empresas ou em qualquer organização, pois essa prática tem condições de fazer bem a todos. É melhor que ela seja praticada de manhã cedo ou já perto da hora de dormir. Assim, ninguém pode dizer que meditar interfere no expediente de trabalho.
Meditação, segundo o Dicionário Houaiss, pode ser simplesmente o “hábito de pensar” ou, de forma mais precisa, o “ato ou efeito de meditar, de pensar com grande concentração de espírito”.
Nas organizações, uma atividade fundamental é o planejamento, que, para ser bem realizado, necessita de pensamento concentrado. Com efeito, qualquer atividade normal do dia a dia, para ser adequadamente executada, requer atenção. Ora, fica mais fácil se concentrar quando se exercita esse hábito. Nesse caso, a meditação é um ato de conscientemente “desligar” a mente do trabalho.
De fato, ao meditar, deve-se esquecer a empresa e tudo mais, pois meditação é pessoal, é pensar profundamente em si, procurando se encontrar com o seu eu bem íntimo. É desacelerar e parar para sentir a própria mente: razões e emoções.
Meditar, para quem ainda não se acostumou, não parece fácil. Pode até parecer estranho se concentrar de olhos fechados em algo aparentemente diferente, que está ao mesmo tempo acima, abaixo, nos lados, fora e dentro de nós. Vale ressaltar que meditar não é o mesmo que rezar e, a princípio, não requer fé num ser superior. Apenas vontade de transcender, acreditar que o “coração tem razões que a própria razão desconhece”.
Embora não pareça fácil, meditar é simples. Essencialmente, envolve os seguintes passos:
(1) Inicialmente, deve-se fazer um alongamento — como se procede antes de iniciar uma prática de ginástica — e se espreguiçar — como se deve fazer ao levantar da cama depois de um bom sono.
(2) Em seguida, deve-se sentar relaxada e confortavelmente, com a coluna ereta (se possível num banquinho), deixando os braços descansando sobre as coxas e os dedos justapostos, próximos ao ventre (a posição de lótus é para os orientais e praticantes de ioga).
(3) Prestar atenção na respiração, consciente de que, ao inspirarmos, estamos recebendo uma carga de oxigênio que traz paz e harmonia e, ao expirarmos, estamos expelindo toxinas (materiais e imateriais) que foram carbonizadas.
(4) Para ajudar a relaxar, pode-se dizer, mental e vagarosamente, acompanhando o compasso normal da respiração: a) Ao inspirar – “luz infinita”; b) Ao expirar – “me ilumina”.
(5) Procurando perceber a mente, comece prestando atenção à região da nuca e, a partir daí, dirija a visão para o ponto entre as sobrancelhas. Simplesmente observe os pensamentos passando, sem fixar-se em nenhum deles, de tal forma que a tela mental vá, aos poucos, ficando clara.
Também se pode passear pelos sete chacras, desde a base da coluna até o alto do cérebro. Acordado, “ligado”, pensando no bem, procurando belas visões, quanto mais tempo concentrado em si, melhor.
Não custa tentar e perseverar. Vamos procurar espalhar esse costume prazeroso, acalmando a vida, que atualmente anda tão agitada.
Meditação, segundo o Dicionário Houaiss, pode ser simplesmente o “hábito de pensar” ou, de forma mais precisa, o “ato ou efeito de meditar, de pensar com grande concentração de espírito”.
Nas organizações, uma atividade fundamental é o planejamento, que, para ser bem realizado, necessita de pensamento concentrado. Com efeito, qualquer atividade normal do dia a dia, para ser adequadamente executada, requer atenção. Ora, fica mais fácil se concentrar quando se exercita esse hábito. Nesse caso, a meditação é um ato de conscientemente “desligar” a mente do trabalho.
De fato, ao meditar, deve-se esquecer a empresa e tudo mais, pois meditação é pessoal, é pensar profundamente em si, procurando se encontrar com o seu eu bem íntimo. É desacelerar e parar para sentir a própria mente: razões e emoções.
Meditar, para quem ainda não se acostumou, não parece fácil. Pode até parecer estranho se concentrar de olhos fechados em algo aparentemente diferente, que está ao mesmo tempo acima, abaixo, nos lados, fora e dentro de nós. Vale ressaltar que meditar não é o mesmo que rezar e, a princípio, não requer fé num ser superior. Apenas vontade de transcender, acreditar que o “coração tem razões que a própria razão desconhece”.
Embora não pareça fácil, meditar é simples. Essencialmente, envolve os seguintes passos:
(1) Inicialmente, deve-se fazer um alongamento — como se procede antes de iniciar uma prática de ginástica — e se espreguiçar — como se deve fazer ao levantar da cama depois de um bom sono.
(2) Em seguida, deve-se sentar relaxada e confortavelmente, com a coluna ereta (se possível num banquinho), deixando os braços descansando sobre as coxas e os dedos justapostos, próximos ao ventre (a posição de lótus é para os orientais e praticantes de ioga).
(3) Prestar atenção na respiração, consciente de que, ao inspirarmos, estamos recebendo uma carga de oxigênio que traz paz e harmonia e, ao expirarmos, estamos expelindo toxinas (materiais e imateriais) que foram carbonizadas.
(4) Para ajudar a relaxar, pode-se dizer, mental e vagarosamente, acompanhando o compasso normal da respiração: a) Ao inspirar – “luz infinita”; b) Ao expirar – “me ilumina”.
(5) Procurando perceber a mente, comece prestando atenção à região da nuca e, a partir daí, dirija a visão para o ponto entre as sobrancelhas. Simplesmente observe os pensamentos passando, sem fixar-se em nenhum deles, de tal forma que a tela mental vá, aos poucos, ficando clara.
Também se pode passear pelos sete chacras, desde a base da coluna até o alto do cérebro. Acordado, “ligado”, pensando no bem, procurando belas visões, quanto mais tempo concentrado em si, melhor.
Não custa tentar e perseverar. Vamos procurar espalhar esse costume prazeroso, acalmando a vida, que atualmente anda tão agitada.