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Observatório do Recife apresenta indicadores
Movimento pretende dar subsídios concretos para a criação de uma agenda suprapartidária de desenvolvimento sustentável para o Recife. Publicado em Sun May 31 17:56:00 UTC 2009 - Edição 556
O Observatório do Recife (ODR), movimento formado por 28 instituições da sociedade civil, incluindo a Rede Gestão, lançou, na última quinta-feira (28), na Fundação Joaquim Nabuco, uma cartilha contendo os primeiros indicadores sociais e estatísticas da cidade em sete áreas: saúde, educação, emprego e renda, mobilidade urbana, juventude, segurança e meio ambiente. A proposta do ODR, criado em agosto de 2008, é mobilizar a sociedade para formular e monitorar um conjunto de indicadores e metas que atuem como uma agenda de desenvolvimento sustentável para o Recife e que a levem a se transformar em uma cidade com melhor qualidade de vida para seus habitantes. O lançamento contou com a presença do prefeito do Recife, João da Costa; do fundador do Movimento Nossa São Paulo e do Instituto Ethos, Oded Grajew; entre outros convidados.
Segundo Cármen Cardoso, sócia da TGI Consultoria em Gestão, empresa integrante da Rede Gestão, e uma das fundadoras do Observatório, a ideia é mobilizar a sociedade para que ela possa atuar, de fato, como protagonista na construção de uma cidade socialmente justa, ambientalmente preservada e economicamente viável. Esse modelo de atuação foi inspirado em movimentos semelhantes, a exemplo do Bogotá Como Vamos, lançado em 1997 na Colômbia, que conseguiu melhorar significativamente os indicadores sociais da cidade.
“O Observatório do Recife nasceu sintonizado com a tendência mundial de protagonismo da sociedade na melhoria das condições de vida das cidades, movimento que já conta com vários casos de sucesso na América Latina e no Brasil”, diz Cármen. O Observatório integra a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, que congrega 21 movimentos, como o Nossa São Paulo e o Rio Como Vamos.
Os indicadores revelados na cartilha são resultado da pesquisa de sete grupos de trabalho instituídos pelo Observatório, com a participação de representantes das entidades que integram o movimento, pesquisadores e especialistas. Além dos indicadores sociais, o documento lançado pelo ODR também situa a cidade do Recife comparativamente com outras capitais brasileiras, mostrando os melhores e piores indicadores sociais entre 27 cidades. Em mortalidade infantil, por exemplo, o Recife ocupa o 13º lugar entre 27 capitais, com 14,44 mortes por mil nascidos vivos. O melhor indicador é de Florianópolis, com 9,48; e o pior, Macapá, com 22,96.
O próximo passo do Observatório é utilizar os dados apresentados na formulação de metas a curto, médio e longo prazos e definir as melhorias a serem alcançadas em cada área, estimulando a articulação entre a sociedade civil organizada e o Poder Público. E, por meio da atualização anual dos dados, verificar se, de fato, estão sendo obtidos resultados positivos nas diversas áreas temáticas observadas.
Os indicadores estratégicos apresentados pelo ODR e outras informações sobre o movimento estão disponíveis no site www.observatoriodorecife.org.br.
Segundo Cármen Cardoso, sócia da TGI Consultoria em Gestão, empresa integrante da Rede Gestão, e uma das fundadoras do Observatório, a ideia é mobilizar a sociedade para que ela possa atuar, de fato, como protagonista na construção de uma cidade socialmente justa, ambientalmente preservada e economicamente viável. Esse modelo de atuação foi inspirado em movimentos semelhantes, a exemplo do Bogotá Como Vamos, lançado em 1997 na Colômbia, que conseguiu melhorar significativamente os indicadores sociais da cidade.
“O Observatório do Recife nasceu sintonizado com a tendência mundial de protagonismo da sociedade na melhoria das condições de vida das cidades, movimento que já conta com vários casos de sucesso na América Latina e no Brasil”, diz Cármen. O Observatório integra a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, que congrega 21 movimentos, como o Nossa São Paulo e o Rio Como Vamos.
Os indicadores revelados na cartilha são resultado da pesquisa de sete grupos de trabalho instituídos pelo Observatório, com a participação de representantes das entidades que integram o movimento, pesquisadores e especialistas. Além dos indicadores sociais, o documento lançado pelo ODR também situa a cidade do Recife comparativamente com outras capitais brasileiras, mostrando os melhores e piores indicadores sociais entre 27 cidades. Em mortalidade infantil, por exemplo, o Recife ocupa o 13º lugar entre 27 capitais, com 14,44 mortes por mil nascidos vivos. O melhor indicador é de Florianópolis, com 9,48; e o pior, Macapá, com 22,96.
O próximo passo do Observatório é utilizar os dados apresentados na formulação de metas a curto, médio e longo prazos e definir as melhorias a serem alcançadas em cada área, estimulando a articulação entre a sociedade civil organizada e o Poder Público. E, por meio da atualização anual dos dados, verificar se, de fato, estão sendo obtidos resultados positivos nas diversas áreas temáticas observadas.
Os indicadores estratégicos apresentados pelo ODR e outras informações sobre o movimento estão disponíveis no site www.observatoriodorecife.org.br.